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Bica, bicudo: O Brasil é do Galo

Atualizado: 20 de dez. de 2023

O Galo Futebol Americano se sagrou campeão nacional novamente após vencer o Itajaí Almirantes em Santa Catarina, pela Liga BFA. O jogo foi realizado na tarde de hoje, 16/12. Pelo placar de 21 a 14, a equipe mineira levantou a Onça mais uma vez.


Destaque da partida e condutor da vitória, João Chamone sagrou-se o MVP da partida — ele foi destaque crucial da partida ao interceptar uma jogada e ter caminho livre para converter o segundo touchdown do Galo para a equipe mineira abrir 14 a 6.


Cacá Constantino / Salão Oval

O jogo:

O Almirantes ganhou o cara ou coroa, mas preferiu deixar o visitante com a bola, assim querendo recebê-la no segundo tempo. O primeiro drive começou digno de uma final. Logo de cara uma falta, deixando o Galo Futebol Americano na linha de 35 jardas, pois o chute inicial saiu pela lateral.


O alvinegro começou forçando o jogo terrestre, estudando o oponente.

Após um primeiro drive nervoso do ataque, o time de Special Teams conseguiu colocar o adversário com as costas na endzone.


A secundária alvinegra então forçou um fumble com Chamone e o Esquadrão o recuperou, com nosso DT, Schor, já em situação de goal line. Assim, o quarterback alvinegro Lucas Caravita achou Victor Vilaça e abriu o marcador. Lucas Valente converteu o ponto extra. 7 a 0.


O Itajaí Almirantes voltou aos gramados. Retornou para 26 jardas do seu campo de defesa. Em sua primeira campanha Roberto Schor interveio novamente, obrigando o adversário a recuar. O estudo das defesas fez prevalecer o fator tempo. Em um 3-and-out por parte, o Galo voltou ao ataque. O front ofensivo fez bom trabalho e Caravita teve tempo suficiente para achar Victor Rhoden. Embora não conseguisse os first downs, a ação do front defensivo fez com que o alvinegro se mantivesse em campo. Porém, desta vez, o turnover forçado foi da equipe mandante, já se encontrando em situação perigosa para empatar a partida.


A equipe catarinense anotou seis pontos, mas errou o ponto-extra. Com 7 a 6 no placar, o juiz terminou o primeiro quarto de partida.


Richard Ferrari / reprodução

2ª Quarto: Para a equipe alvinegra, o Almirantes mostrou a força de sua defesa, não hesitando nos tackles, mas o Galo tinha a posse de bola no campo ofensivo. A equipe mineira chegou a ter a posse de bola no campo ofensivo para ampliar em uma 4 & 2, mas preferiu arriscar um chute de longa distância. Este originou um turnover-on-downs. Ambos os times ficaram presos ao passe lateral, não buscando uma big play. A defesa atleticana seguiu consistente e uma interceptação realizada por Chamone foi crucial, resultando em uma pick-6. O Galo ampliou o marcador para 14-6, seguido de extra-point de Lucas Valente.


3º Quarto: Fazer o relógio andar: este era o lema atleticano conforme o jogo foi correndo. Desta vez o Almirantes começou com a bola em curso, mostrando algo diferente: o jogo aéreo. Mas a equipe ficou em situação complicada após uma 2ª descida longa. Após o 3-and-out, Caravita optou por jogadas aéreas, achando Marlos Reis pela primeira vez na partida, já chegando em situação de goal line. Com um quarterback snick, enfim, o alvinegro colocava uma boa vantagem diante de seu oponente. 21 a 6.


Richard Ferrari / reprodução

4º Quarto: O valente time catarinense contou com apoio de sua torcida. O front defensivo forçou o turnover e devolveu a bola ao Galo, que fez escoar o tempo, mas não produziu o suficiente para ampliar o marcador. O time mineiro queria controlar o relógio da partida. Entretanto, com o Almirantes melhor na segunda etapa, a equipe mandante conseguiu estabelecer o cansaço do front defensivo mineiro, desgastando o oponente e ficando em situações de red zone.


Com a defesa cansada, o Almirantes achou um touchdown, reduzindo o jogo para 21 a 12 — arriscaram a conversão de dois pontos, deixando a diferença em uma posse de bola. Para sacramentar a vitória o alvinegro sequer poderia sofrer um turnover. E assim foi: cuidou bem da bola, e correu para ganhar campo e gastar relógio, obrigando o adversário a pedir os três tempos. Assim, no soar do apito, o Galo sagrou-se campeão nacional pela terceira vez.


Cacá Constantino / Salão Oval


Comunicação | Gabriel Francisco

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