O campeonato vai afunilando e as competições sempre ficam acirradas. Para quem vence por placares elásticos durante o decorrer da competição, o duelo fica mais físico, com as defesas cedendo cada vez menos jardas. Assim se encontra a situação do Galo Futebol Americano na história dos duelos em playoffs. Em 2018, em João Pessoa, o Esquadrão alvinegro sagrou-se campeão por 17 a 13.
No ano de 2019 a Lusa quase empatou o jogo com um field goal. O placar final, 22 a 19, garantiu o alvinegro nas semifinais da competição nacional — uma amostragem de como a fase de playoffs é, em maioria, emocionante. Este foi um jogo de fase regular, mas que poderia derrubar a invencibilidade alvinegra no campeonato.
A equipe mineira precisou lidar com o desgosto de sair pela primeira vez atrás do placar (como mandante) para a RFA e mesmo assim ser soberana frente a uma equipe técnica. Mesmo com a adversidade, novamente o Galo Futebol Americano saiu triunfante em um jogo decidido em menos de uma posse de bola, resultando o placar em 14 a 11.

O ano de 2022 quer ser esquecido pelo Esquadrão, mas é relevante notar como as equipes se preparam para dar a vida pelo título. O recorte atual do placar da final pelo Brasileirão CBFA D1 valida a questão de ter uma defesa consistente e um special teams promissor para a próxima temporada. O título ficou no Paraná por, também, menos de uma posse de bola (16 a 14).
Reescrevendo novas páginas e em busca novamente de dois títulos nacionais, o Esquadrão Alvinegro deseja apagar o antigo capítulo e se preparar para conquistar a medalha de ouro, além de dar a volta por cima no cenário nacional.
Comunicação | Gabriel Francisco
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