Setembro amarelo: conheça como o esporte de alto rendimento pode auxiliar na depressão e ansiedade
- galofutebolamerica
- 14 de set. de 2021
- 2 min de leitura
Atualizado: 15 de set. de 2021
O silêncio de um mundo estranho
Esta não é uma doença como outra qualquer em que 90% dos medicamentos podem suprir a dor. É silenciosa. Traiçoeira. Difícil de identificar. Necessita de profissionais que muitas vezes são descartados, exceto quando vem sua primeira recaída. Suor frio; noites em claro; crises: aparatos que modificam a rotina.
Caso Paula Antunes: a atleta que utilizou o esporte de alto rendimento para se curar do transtorno de ansiedade
“Eu trabalhava em frente ao Biocor e a maioria dos atendimentos foi pela mesma médica. Ela me pediu um laudo de psiquiatria porque já tinha essa suspeita”, relata Paula Antunes.
Sua tratativa com o transtorno de ansiedade não foi das melhores. Entre desmaios e crise do pânico a mencionada atleta ressalta que apesar de saber da importância da terapia, não a realiza.
Jogadora componente da linha ofensiva, Paula relembra que em meados de 2019 conheceu dois atletas que faziam parte de um [time] iniciante e começou a treinar ne mesma semana e pondera: “pude perceber que as doses de adrenalina e dopamina mudavam drasticamente nos dias de treino e, aos poucos, foi melhorando o humor, a produtividade, além da qualidade do sono”.
Pandemia: a volta dos dias estressantes
Paula também diz que com a pandemia ficou evidente que as crises de ansiedades e síndrome do pânico tiveram aumento recorrente por ter parado de treinar. A insônia também acarretou em sua vida. Com a amenização, em meados de setembro, agora ela ressalta: “existia uma [ pessoa] sem paciência, mal-humorada, sedentária, e que não gostava de nenhum esporte. Hoje tem uma pessoa com uma autoestima mais forte e muito mais disposta”, disse, por fim.
O esporte como solução
Um estudo realizado em 2003 aponta a importância da atividade física. “Um programa de exercícios pode melhorar a qualidade de vida controlando o estresse, reduzindo a tendência à depressão, aumento de energia, ajudando a dormir melhor e por fim, melhorando a autoimagem, e, também, como salienta o estudo, “a redução de depressão pode ser maximizada como exercício regular de intensidade moderada”.
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